Lucas 22:42 - Dizendo: Pai, se queres, passa de mim este cálice; todavia não se faça a minha vontade, mas a tua.
Jesus sabia que a hora do Seu sacrifício havia chegado. E só Ele sabia a profundidade do sofrimento que iria experimentar. Entretanto, no Monte das Oliveiras, orou: “Pai, se queres, afasta de Mim este cálice; contudo, não seja feita a Minha vontade, mas a Tua” (Lucas 22:42).
O “Deus dos impossíveis” nunca contrariou Seus próprios desígnios eternos. Desde “antes da criação do mundo” Deus nos escolheu para sermos Seus filhos adotivos. E, para que isso acontecesse, o Senhor já havia planejado a morte e a ressurreição de Jesus, o Cristo (Efésios 1:4-7). Por causa disso, Deus não afastou o “cálice” de Jesus. A vontade Dele se fez!
Vivemos, hoje, um cristianismo “segundo a minha vontade”, “de acordo com meus interesses e minhas necessidades”. Achamos que basta orar com insistência e isto “obrigará” o Senhor a fazer a nossa vontade. Jesus nunca faria este tipo de oração. O pedido Dele, com lágrimas e suor de sangue, foi “contudo, não seja feita a Minha vontade, mas a Tua”. Esta oração continua escandalizando os membros de igreja que acreditam em troca de favores: “do meu lado eu dou meu dízimo e pratico rituais”, do lado do Senhor, eu recebo a garantia da prosperidade e do seguro contra as tribulações. Cristãos devem decidir se vão ou não seguir o exemplo de Cristo. No caso de seguir o Senhor, certamente experimentarão cálices inevitáveis.
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